A Suíça manteve as corridas de carros e motos em circuitos banidas por mais de 60 anos – desde o trágico acidente que aconteceu em LeMans, na França, em 1955. No entanto, os suíços vem testando lentamente a abertura das provas de velocidade novamente. Assim, em breve pode haver a possibilidade de corridas de motos voltarem a acontecer no país.
Atualmente, as únicas exceções de provas permitidas na Suíça são as corridas de kart, até um máximo de 250cc. Além de disputas de subida de montanha e ralis, que eram autorizadas devido às classificações individuais, evitando a possibilidade de contato entre os veículos.
Junto a isso, ainda em 2018 o Mundial de Motocross MXGP foi realizado em Frauenfeld/Gachnang, a 160 km da capital Berna. Mas nas últimas décadas tem havido mais iniciativas para mudar a lei, com o intuito de enfim ver a velocidade no asfalto novamente.
A mais recente chance pode vir de uma reunião da Comissão de Trânsito do Conselho Nacional, adotando uma revisão da Lei de Trânsito Rodoviário. O órgão vai realizar uma comissão solicitando o levantamento da proibição de corridas, a ser realizada neste ano.
A Suíça teve as corridas proibidas em 1955, após um grave acidente nas 24 Horas de Le Mans. O episódio feriu mais de 180 espectadores e teve 83 mortes, quando a Mercedes-Benz 300SLR de Pierre Levegh ser arremessada em direção à arquibancada. Logo após vários países proibiram provas em seus territórios, mas aos poucos todos os demais cederam.
O piloto francês morreu na hora e a Mercedes abandonou a prova. Mais do que isso, a montadora alemã só voltou ao automobilismo oficialmente 30 anos depois, em 1985. Já a equipe vencedora da Fórmula 1 com Lewis Hamilton foi estrear somente em 2012, ainda sem o piloto inglês.
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Muito provavelmente, a proximidade da França com a Suíça fez com que a tragédia de Le Mans causasse uma forte comoção no país. Por conta disso, as corridas foram proibidas. Assim, o Mundial de Motovelocidade aconteceu na Suíça apenas de 1949 a 1954.
Somente em 2015 a proibição de corridas em pistas caiu por terra, em parte, que fique claro. A permissão foi para apenas corridas de veículos elétricos. Com isso, a Fórmula E foi a primeira categoria a competir no local, depois de 63 anos. O piloto brasileiro Lucas di Grassi venceu a prova que veio a ser realizada somente em 2018. O paulista havia se sagrado campeão da classe na temporada anterior.
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