Afinal, o que é um carburador de moto? Onipresente nas motos nacionais até bem pouco tempo atrás, hoje – felizmente – este sistema de alimentação dos motores à combustão foi praticamente extinto pela injeção eletrônica, mais eficiente e confiável.
Assim, é natural que jovens da Geração Z – e recém-chegados ao universo das motos – podem nunca ter ouvido falar do carburador na hora de adquirir sua primeira motocicleta. Então bora revirar o baú do passado e descobrir como ele funciona.
De forma direta e breve, o carburador transforma o combustível contido no tanque em uma névoa. Um processo também chamado de pulverização ou atomização. Isso porque, para que haja uma queima, é preciso que o motor respire. E em geral são de 8 a 15 partes de ar para uma de gasolina ou etanol nesse processo.
O carburador regula a quantidade de “respiro” e dosa a quantidade de combustível. Dá para pensar numa peça despejando gasolina como um spray aerossol para dentro do motor. Com isso, apertando sua válvula o líquido para combustão é expelido por ar sob pressão, em forma de minúsculas gotículas.
Quando esta “névoa” de gasolina/etanol chega ao interior da câmara de combustão ela é comprimida pelo movimento do pistão. Daí acontece a explosão, assim que a vela solta sua faísca. É assim que é gerada a energia que faz o trabalho mecânico, que vai movimentar a roda.
Qual é a “mágica” que acontece dentro do carburador de moto? Bem, em um pequeno reservatório (cuba) fica armazenado o combustível, com o nível controlado por uma minúscula boia.
É desta cuba que o combustível é sugado pela ação de bombeamento do pistão do motor. Dali, o liquido passa por uma tubulação muito estreita, onde se mistura com o ar em proporções adequadas – ou nem tanto, quando está desregulado. O que dosa esse movimento é a abertura do acelerador.
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O carburador em motos zero km saiu de moda. Mais do que isso, vê-lo em modelos novos é sinônimo de redução de custo no projeto. Isso porque, o carburador sai mais barato, mas tem vida útil mais curta. Além disso, consome mais combustível, polui mais e requer manutenções mais frequentes.
Por outro lado, a injeção eletrônica atua com sensores que são utilizados para dosar a quantidade de combustível mais correta a ser injetada e a pressão do ar. As motos então podem entregar potência do motor mais adequada, de acordo com sua velocidade e o torque exigido.
Como resultado, a injeção é um sistema muito mais eficiente, proporcionando economia ao não “despejar” combustível e excesso. Além disso, uma regulagem correta de um carburador era algo aproximativo, bem diferente da nova eletrônica. Aos mais antigos, resta a lembrança da dor de cabeça que era regular a peça…
Ajustar um carburador em certos modelos de motos era tarefa descrita como “missão impossível”. Caso você tope a missão, este material pode lhe ajudar. Enfim, não à toa a prática rendeu lendas e um bom mecânico que “acertava o ponto” alcançava por vezes a alcunha de mago entre os motociclistas das carburadas desreguladas.
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