Assim como a Copa do Mundo é esperada pelos jogadores de futebol, o Motocross das Nações é para os pilotos. A competição reúne a cada ano num megaevento os melhores atletas do mundo da modalidade. A edição de 2018 já tem data definida: será no dia 7 de outubro em Michigan, nos Estados Unidos.
A Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) divulgou a lista dos pilotos que vão defender a bandeira verde e amarela no país americano: Enzo Lopes, que vai correr pela MX2, com reserva de Ramyller Alves; Fábio Santos, da equipe Yamaha, que terá como reserva seu colega de equipe Jean Ramos pela categoria MX Open; e Gustavo Pessoa do time Honda Brasil, que terá Hector Assunção como seu substituto na categoria MXGP.
“Infelizmente, o número de vagas exigido pela Federação Internacional de Motociclismo é pouco perto do tanto de talento que temos. Esperamos que outros atletas também se inspirem e se dediquem para representarem nosso esporte nas próximas edições. Ainda fazemos muito esforço para conseguir o apoio de empresas privadas em competições de alto nível, como Nações e Brasileiro, por exemplo. Diferente do que acontece numa Copa do Mundo, onde o incentivo tanto aos atletas quanto à equipe e ao evento é privado, no motocross brasileiro ainda há uma imaturidade por parte das empresas quanto a percepção do quão benéfico poderia ser para elas a associação de sua marca num evento de grande porte. Ainda estamos engatinhando, mas acreditamos que com o retorno de bons resultados e grandes marcas aliadas, o Brasil conseguirá elevar o nível do esporte dentro e fora do país”, declarou Firmo Alves, presidente da CBM.
Nomeado pela CBM como chefe de equipe, Jorge Balbi falou sobre o time convocado. “Temos excelentes pilotos na atualidade e, apesar das dificuldades de escolher os melhores, isso me dá a certeza que teremos um time competitivo que voltará a integrar as finais e a elite do Motocross Mundial”, relatou o ex-piloto que tem no currículo competições pelo AMA Motocross.
Balbi é ex-piloto com vasta experiência em competições nacionais e internacionais. Por quatro anos consecutivos chegou a classificar o Brasil no Motocross das Nações e agora, como responsável técnico, pretende usar seu conhecimento para voltar a classificar o país no mundial depois de oito anos.
“Fiquei muito feliz com o convite da CBM e pela oportunidade. É uma forma de reconhecer o trabalho que fiz dentro das pistas representando o Brasil. Todas as vezes que o país se classificou para as finais eu participei e agora pretendo bater um recorde pessoal de uma maneira diferente, orientando os pilotos e ajudando a organizar o time da melhor maneira possível. É um desafio novo e estou super empolgado”, comentou o chefe de equipe.
Para o chefe de delegação, Manuel Cacau, o time apresenta boas chances de se classificar este ano. Na edição de 2017, o Brasil ficou próximo da classificação, alcançou a 23ª posição. “Para conseguir uma classificação é preciso estar entre os 20 melhores. No ano passado chegamos perto. Este ano estamos mais confiantes, já que temos como chefe de equipe um ex-piloto que foi responsável pelas últimas classificações do Brasil na competição, além de conhecer a pista por ter experiência no AMA”, relatou Cacau.
Em suas participações no Motocross das Nações , o Brasil se classificou cinco vezes, nas quais quatro delas Jorge Balbi competiu. Na edição de 2017, a competição foi realizada na Inglaterra e contou a com a participação de 39 países, num total de tem 126 pilotos.
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