De acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos últimos cinco anos houve um aumento de 979,8% no número de brasileiros que trabalham para aplicativos de entrega. Dessa forma, quem já usa a moto, pode estar querendo dar um upgrade no instrumento de trabalho, enquanto quem usa a bicicleta quer saltar para as motos. Por isso, vamos apresentar algumas boas opções de motos para trabalhar como motoboy.
Assim, o Ipea utilizou os dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que constatou que cerca de 1,4 milhão de brasileiros viram nas duas rodas uma oportunidade de ter uma fonte de renda.
Contudo, não se pode fazer uma compra de olhos fechados, pois isso pode acarretar dor de cabeça no futuro. Por isso, preze por marcas bem estabelecidas no mercado, que tenham um bom pós-venda e que as peças de reposição estejam a pronta entrega, afinal, tempo é dinheiro no ramo dos motoboys. Além disso, outro ponto importante na hora da compra é o preço.
Top 6 motos para trabalhar como motoboy | ||
Modelo | Preço sugerido | Preço Tabela Fipe |
Shineray Worker 125 | R$ 7.990 | R$ 9.121 |
Honda Pop 110i | R$ 7.700 | R$ 9.197 |
Honda Elite 125 | R$ 10.120 | R$ 11.911 |
Yamaha Factor 125i | R$ 11.790 | R$ 12.501 |
Haojue Chopper Road | R$ 13.189 | R$ 13.105 |
Honda CG Cargo | R$ 12.420 | R$ 14.621 |
Como adiantamos aqui no Motonline, a nova Shineray Worker 125 prometeu entregar estilo a preço baixo e…cumpriu! Como o próprio nome do modelo já entrega, a mais nova moto da Shineray tem como principal foco público trabalhador. Prova disso foi chegar em setembro deste ano como a moto mais barata do Brasil, com preço público sugerido de R$ 7.290.
Contudo, com frequente aumento das fabricantes, a danças das cadeira devolveu o título a Honda Pop 110i que atualmente está com o preço sugerido de R$ 7.700 enquanto a Worker não aguentou e ficou por R$ 7.990.
Partindo para a tabela Fipe, que contém o preço que mais se aproxima do encontrado na concessionária, a moto para trabalho da Shineray está por R$ 9.121. Já a Honda Pop está avaliada em R$ 9.197.
Para além do preço, a Worker tem um estilo retrô, simples, leve e compacta. Um veículo interessante para o uso em entregas, tendo em vista que suas rodas raiadas trazem agilidade e a marca promete um baixo consumo de combustível e reposição de peças em conta.
Por fim, o modelo tem um tanque que suporta 14 litros de combustível e todo o conjunto pesa 98 kg a seco. Assim, para colocar a Worker para funcionar existe um motor monocilíndrico, arrefecido a ar, duas válvulas, OHC, de 125 cm³. Dessa forma, alimentado por carburador rende 7,2 cv a 7.500 rpm de potência e 0,85 kgf.m a 6.000 rpm de torque máximo.
A Honda Pop 110i já é uma velha conhecida quando o assunto é entregas. O modelo mais popular da marca se consagrou pela sua forma compacta, ágil, sem carenagens e barata. Para completar, a Pop tem um bom custo benefício de manutenção e as peças de reposição não possuem valor elevado.
Assim, a pequena Pop movida pelo mesmo motor da Biz 110, com 7,9 cv e 1,40 kgf.m de torque. Além disso, o modelo pesa menos que a novata Worker, com 87 kg de peso seco.
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Já para quem só quer pegar a entrega e sair acelerando por aí, a Honda Elite é o modelo ideal. Diferentemente dos dois modelos apresentados anteriormente, a Elite é automática e o motoboy só precisará acelerar e frear para conduzir o scooter de entrada da Honda.
No entanto, um ponto importante a ser destacado é que por o scooter possui carenagens, em caso de avaria, o motoboy terá um custo maior para repor esse tipo de peça quebrada. Outros modelos, como Worker e Pop, não têm esse tipo de custo.
Por fim, o scooter pesa 104 kg e é movido por um motor monocilíndrico, arrefecido a ar, de 124,9 cm³, que entrega 9,34 cv de potência e 1,05 kgf.m de torque.
Desde os anos 2000 a Yamaha emplaca a Factor 125 no mercado brasileiro. Com esse tempo todo no showroom da marca, o condutor que optar pelo modelo não terá dor de cabeça com reposição de peças.
Atualmente, a street de entrada da Yamaha é oferecida nas cores vermelho e preto, além de ter um banco largo, rodas em liga leve e painel digital. Nada mal para um modelo de entrada.
A Yamaha optou por equipar a Factor 125i com painel 100% digital, iluminação branca em LED e indicador Eco que mostra a economia que o modelo pode proporcionar ao condutor.
Para quem lembra da clássica Suzuki Intruder 125, a Haojue, parceira da marca, lançou a Chopper Road 150 para se encaixar no espaço vago pela saudosa trudinha. Por isso, a custom de entrada da Haojue agrega estilo ao condutor, sem deixar de ser econômica, com consumo acima de 40 km/l, e casca dura para quebrar.
No entanto, quando precisar de um reparo, a gama de assistência técnica será bem menor que a oferecida pela Honda e Yamaha, duas marcas mais consolidadas no mercado brasileiro.
Não poderia faltar a clássica linha da Honda: a CG. Para a lista, trouxemos a CG Cargo como uma boa pedida para quem procura uma moto para trabalhar. Pronta para o serviço, o modelo já sai de fábrica com um robusto bagageiro, capaz de levar até 20 kg, e um cavalete central que pode quebrar um bom galho no dia a dia.
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