Todos gostamos de motos econômicas, ainda mais quando o litro da gasolina beira (ou até ultrapassa) a casa dos R$ 7. A procura pela melhor opção fica ainda mais importante quando consideramos a correria diária, com nossas necessárias idas e vindas do trabalho, da faculdade, da escola, do supermercado…
Por isso separamos aqui cinco opções de motos que fazem mais de 50 km/litro, facilmente citadas entre as mais econômicas do Brasil. São modelos pequenos e urbanos, que podem até não atingir grandes velocidades, mas que farão a alegria da sua vida financeira.
Uma moto econômica pode ajudar nas tarefas do dia a dia e ainda dar mais fôlego ao orçamento doméstico. Por isso, confira 5 opções que chegam a fazer mais de 50 km/litro
Vale lembrar que os números de consumo foram obtidos em testes realizados pela nossa própria equipe ao longo dos últimos anos. O link para cada um deles, onde há mais informações sobre as condições em que o trabalho foi realizado, está abaixo.
Motos que fazem mais de 50 km/litro | |
| Modelo | Consumo em nosso teste |
| Honda Biz 125 | 75 km/litro |
| Hoda Pop 110i | 60 km/litro |
| Honda ADV 150 | 54 km/litro |
| Haojue DK 150S | 52 km/litro |
| Yamaha Neo | 49 km/litro |
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Tudo ia bem em nosso teste com a Biz 125 2022, com níveis de desempenho, conforto e comportamento dentro previsto. Até que paremos no posto de gasolina. Foi um susto! Rodando na cidade e obedecendo às indicações do modo Economy atingimos a marca de 75 km/litro.
A Biz escreveu seu nome na lista das motos mais econômicas do Brasil ao atingir médias na casa dos 75 km/litro em nosso teste
Mesmo na estrada, onde exigimos um pouco mais do motor de 9,2 cv de potência e 1,04 kgf.m de torque, a Biz bebeu pouco. Foram 53 km/litro. Refizemos os testes e os números seguiram a mesma média. Nada mau.
Assim, a cub escreve seu nome na lista de melhores opções para quem precisa de uma moto econômica, especialmente para rodar na cidade. Mas no caso a economia tem um preço, afinal a Biz 125 0km custa R$ 14.900 nas concessionárias segundo a Fipe, bem acima dos R$ 12.000 sugeridos pela Honda no modelo.
A Pop tem fama de ser uma das motos mais econômicas do Brasil há tempos, desde que a primeira geração foi lançada em 2007. Gasta pouco na oficina, no posto e, também, na concessionária. Afinal, estamos falando da moto mais barata da marca no país.
A Pop 110i é barata de manter, seja quando vai pra oficina ou para no posto de gasolina. No teste, fez mais de 60 km/litro ao rodar na cidade. Mas conforto não é o seu ponto forte
Em nosso teste a Pop 110i 2021 fez médias de consumo de até 61 km/litro ao rodar na cidade, sempre buscando exigir pouco do motor. O consumo invejável é possível pelo bom acerto entre o pequeno propulsor de 7,9 cv e 0,90 kgf.m de torque e baixo peso do conjunto, com apenas 87 kg. Só não espere bom nível de acabamento ou um generoso pacote de itens de série. Custa R$ 9.807 segundo a Fipe (preço sugerido: R$ 7.850).
Se na Pop você abre mão de todos os confortos possíveis em nome da economia, o caso do ADV é diferente. Bem equipado, tem suspensões da Showa, painel completo, tomada USB, smart key, iluminação full LED, sistema idling stop e vários porta trecos. Por outro lado, um 0km sai por R$ 22.592 (Fipe; preço sugerido: R$ 19.240).
Bonito e bem equipado, o Honda ADV é um dos scooter mais econômicos do país. Em perímetro urbano e dentro dos limites de velocidade, chegou a percorrer mais de 54 km com um litro de gasolina
No consumo ele manda bem. No primeiro teste com o modelo, chegou à marca de 54,4 km/litro ao rodar na cidade. Como esperado do câmbio CVT, na rodovia a economia foi um pouco prejudicada, caindo pra casa dos 34 km/litro. É, portanto, um dos scooter mais econômicos do Brasil.
Com pouco mais de 3 mil emplacamentos em 2021, em muitas cidades ainda não é comum vermos as Haojue DK 150 rodando, o que nos deixou ainda mais curiosos para saber como ela se sairia no teste. Mandou bem em quesitos como nível de acabamento, suavidade do motor e agilidade. Na mão é uma bicicleta, como manda o regulamento da categoria.
A DK 150S pode ser uma boa opção de moto street acessível e econômica. Só não gostou muito de trabalhar sob pressão, em altas velocidades nas rodovias. Aí o consumo subiu
O consumo também agradou, registrando surpreendentes 52 km/litro na cidade, sem esticadas desnecessárias. Entretanto, na rodovia a média caiu para 32 km/litro e, em condições extremas, até para pouco abaixo dos 30 km/litro. Vale lembrar que a unidade em questão ainda estava em período de amaciamento, com pouco mais de mil quilômetros rodados. O preço da DK 150S é R$ 14.801 (preço sugerido: R$ 14.398).
Fechamos nossa lista de motos que fazem mais de 50 km/litro com uma menção honrosa. O Yamaha Neo não chegou à marca, mas ficou tão perto dela que seríamos injustos se deixássemos o modelo de fora do ranking.
A média geral de consumo do Neo 125 ficou logo acima dos 40 km/litro, mas em alguns perímetros urbanos chegou a beirar os 50 km/litro. Nada mau para o modelo mais barato da Yamaha no Brasil
Em nosso teste, o menor scooter da Yamaha obteve médias de até 49 km/litro em perímetro urbano. A média geral, considerando todas as tomadas e também em diferentes situações e usos, também agradou, ficando em 40,3 km/litro. Atualmente, um Neo 125 0km custa R$ 11.970 (preço sugerido: R$ 11.090).
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