Mário Patrão enfrentou hoje a 10ª etapa da 44ª edição do Rally Dakar, uma especial particularmente difícil para o piloto apoiado pelo CRÉDITO AGRÍCOLA, desta feita não pelas suas características, como é apanágio destacar, mas pelas duras memórias que encerra: Foi precisamente a 12 de janeiro de 2020 que Portugal perdeu, um dos seus melhores pilotos de sempre, Paulo Gonçalves.
Após concluir a especial de 374 km cronometrados que ligou Wadi Ad-Dawasir a Bisha, registando, tal como no dia de ontem, o terceiro melhor tempo, o Campeão Nacional de Rally Raid, explicou:
“Terminei a etapa! Confesso que em termos psicológicos foi a mais dura, pelas memórias. Há dois anos perdi nesta etapa um amigo e nos primeiros quilómetros da especial não conseguia concentrar-me. Tentei seguir com a força que nos deixou e cumpri a etapa até ao fim, mas com muito custo. Hoje as palavras faltam-me. Acredito que o Paulo esteja sempre connosco, foi e será sempre um exemplo”, revelou o beirão que mantém a sexta posição da classe Original by Motul.
Amanhã o piloto de Seia terá pela frente a penúltima jornada desta edição e a última em forma de loop, com partida e chegada a Bisha. O setor seletivo terá 346 km aos quais acresce 155 de ligação que poderão ser decisivos na classificação final. Cerca de metade da jornada obrigará máquinas e pilotos e enfrentar dunas de todos os tamanhos e formatos. Esta será a última grande luta!
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(Foto: A2 Comunicação)
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