Edição especial ‘anos 90’ celebra aniversário da Fireblade

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A queridíssima Fireblade está prestes a trintar. Em 2022 o modelo consagrado da Honda completa 30 anos e a marca não vai deixar a data passar batida. Assim, a  Honda CBR900RR Fireblade será relembrada na edição comemorativa da atual CBR 1000RR-R para que os fãs do modelo possam contemplar e ter na garagem.

Apesar da Honda não ter revelado detalhes da edição 30 anos da Fireblade, o especulado é que o esquema de cores clássico da primeira geração seja repetido, assim como a Kawasaki fez recentemente na comemoração do  125º aniversário da marca.

Fireblade ganha pintura especial em homenagem aos 30 anos da linhagem

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Honda Fireblade: 30 anos de história

fireblade

Assim era a primeira geração da Fireblade lançada em 1992

A primeira geração da Fireblade surgiu em 1992 com um motor de 954 cm³, 4 tempos, refrigerado a líquido, DOHC e 4 válvulas por cilindro. Assim, a antiga Fireblade entregava 151 cv a 11.250 rpm além do torque máximo de 10,7 kgf.m a 9.500 giros. 

Dessa forma, o esquema de cores escolhido era um clássico na MotoGP: branco, azul e vermelho. Suas cores eram aliadas às carenagens aerodinâmicas que auxiliavam em seu desempenho nas pistas. 

Assim será a Honda Fireblade que chegará em 2022 ao mercado

A mais nova geração da CBR 1000 RR-R SP Fireblade, com um 1000 cm³, gera 216,2 cv a 14.500 rpm e o torque máximo é de 11,5 kgf.m a 12.500 rpm. Toda esse vigor faz da última geração a mais potente em quase 30 anos da Fireblade. O modelo tem preço sugerido de R$ 159 mil.

fireblade edição especial

Três décadas de evolução técnica e de design lado a lado

 

O gênio por trás da Fireblade

antiga fireblade

Mesmo sem ser engenheiro, Tadao Baba usou de sua experiência no trabalho para criar a Fireblade

A primeira Fireblade foi criada por Tadao Baba, um funcionário do departamento de pesquisa e desenvolvimento da Honda no Japão. Assim, ele conta em entrevista concedida à marca japonesa que teve a ideia ao comparar motos de marcas concorrentes e achar que elas não mereciam o título de esportivas.

“Foi 1989, eu estava andando de moto com um grupo de engenheiros, comparando algumas motos rivais, entre elas a Suzuki GSX-R1100 e a Yamaha FZR1000 com a nossa CBR1000F. Aí eu pensei: como essas motos podem ser consideradas esportivas sendo tão grandes e pesadas? Elas nem mereceriam ser chamadas de esportivas!”, destacou.

Assim, o funcionário exemplar da Honda conquistou um alto cargo com muito suor e potência

Foi então que o funcionário que entrou na Honda em 1962, com apenas 18 anos, teve seu nome marcado na história da marca. Sabe qual é a outra curiosidade? Baba nunca frequentou uma universidade! Mesmo assim, ele tornou-se “LPL, Large Project Leader”, o cargo mais alto para um criador de motocicleta dentro da Honda.

Por fim, um funcionário com toda sua experiência de vida dentro da Honda desbancou muitos engenheiros apenas usando suas ferramentas e aprendizado conquistado com o trabalho árduo na fábrica. Obrigado, Baba.



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