Honda CB: os 5 modelos mais inesquecíveis da história

A família de motos Honda CB é uma das mais tradicionais da marca japonesa. Talvez, uma das mais tradicionais de todo o motociclismo, inclusive. Isto porque ao longo da história a linha já agregou diferentes tipos de motos, motorização e estilos, marcando revoluções dentro da empresa e também no segmento das rodas.

A sigla CB, Citzen Banda (Faixa do Cidadão) ou ainda City Bike (moto de cidade) nasceu com a Honda CB 72, em 1969. Desde então, foram fabricadas motos que fizeram sucesso no Brasil e no mundo. História que vem ganhando mais capítulos recentemente, com o rumor no estrangeiro, de um novo modelo CB equipado com o motor da Africa Twin. Então vamos conferir as 5 CBs mais icônicas da história.

1 – Honda CB incríveis: a 750 (1969)

Considerada uma das precursoras das superbikes de rua, a CB 750 foi apresentada em outubro de 1968, no Japão. O modelo trazia tecnologias que eram novidades para um modelo de produção em série e logo adotaria um nome reconhecido até hoje, Sete Galo.

Era equipada com um motor de quatro cilindros em linha refrigerado a ar e com comando simples no cabeçote. Na ficha técnica estavam 67 cavalos de potência, freio a disco dianteiro e câmbio de cinco marchas. Conjunto capaz de atingir a marca dos 200 km/h de velocidade máxima.

Segundo a Honda, as primeiras Honda 750 Four começaram a ser importadas para o Brasil já em 1969. Mais recentemente, outras foram adquiridas, em sua maior parte vindo dos EUA. Hoje peças dignas de coleção e raríssimas, em sua primeira versão.

2 – Honda CB ‘a la brasileira’, a 400 (1980)

A Honda CB 400 é considerada a primeira motocicleta de grande porte produzida no nosso mercado nacional. O modelo foi lançado no final de 1979 e movimentou a cena do motociclismo no país – relembre seu impacto aqui.

Também pudera, a moto trazia o inédito motor bicilíndrico de 395 cm³, comando no cabeçote, três válvulas por cilindro e potência máxima de 40 cv a 9.500 rpm e torque máximo de 3,2 Kgf.m aos 8.000 giros.

Além disso, o modelo tinha câmbio de 6 velocidades e atingia 170 km/h de velocidade final real, passando dos 180 km/h no painel. Sem falar do visual moderno para a sua época. A 400cc ficou no mercado de 1980 e 1984, sendo produzidas mais de 67 mil unidades.

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3 – A mística Honda CB 600 Hornet

A CB 600F fez história em nosso país. A moto foi lançada no Brasil em 2004 e ficou em linha até 2014, já como modelo 2015. Segundo a Honda, ao longo deste tempo, foram quase 48 mil unidades comercializadas.

Por aqui e na Europa, ela é chamada de Hornet e adotava o mesmo motor da carenada CBR 600F. Um 4 cilindros em linha, arrefecimento a líquido e configuração DOHC. Assim, entregava 96 cv de potência e 6,4 kgf.m de torque máximos.

A sua segunda geração foi lançada em 2008 e tinha propulsor herdado da CBR 600RR. Com algumas diferenças e injeção eletrônica, a potência do modelo subiu para os generosos 102 cv e 6,53 kgf.m. A Honda fez fama com esse nome no mundo e pode relançar a nova Hornet em breve.

4 – CB 500 X

Em 2012 foram apresentadas mundialmente no Salão de Milão, as CB 500F, CBR 500R e CB 500X. Modelos da nova e mais recente geração da família CB. Logo mais, em 2014, foi a vez das motos estrearem no Brasil.

A grande expectativa ficou por conta da X, uma CB 500 na roupagem aventureira, modelo com maior expectativa de vendas por parte da marca. Ela compartilha o mesmo motor da versão naked, um dois cilindros de 471 cc, que entrega 50,4 cv de potência a 8.500 rpm e 4,55 kgfm de torque a 7.000 rpm. Foi um novo passo para o nome CB em todo o mundo – incluindo no Brasil.

5 – CB 1100RS – O último suspiro

A Honda apresentou a CB 1100RS pela primeira vez no Salão de Tóquio, em 2007. Dois anos depois ela foi lançada comercialmente, começando no mercado japonês e depois para todo o mundo. Quis o destino que ela carregasse um marco: trata-se da última Honda CB com motor arrefecido a ar.

Isso porque a Honda já anunciou que está descontinuando seus motores refrigerados a ar de grande cilindrada. Em breve, esses propulsores não atenderão mais a vários requisitos de emissões, em mercados ao redor do globo. Por isso a CB ganhou até uma edição especial marcando sua despedida.

Com isso, a 1100 RS com motor de quatro cilindros em linha de 1.140 cm³ e duplo comando de válvulas, deve ser a última de alta potência arrefecida a ar. É desta forma que o conjunto de 90 cv a 7.500 rpm e 9,3 kgfm de torque a 5.500 rpm combina com as linhas clássicas do modelo.