Honda CBR: veja a trajetória da lendária família de esportivas

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Muitos nomes e siglas são mágicos no universo do motociclismo. Ténéré, Hayabusa, T120, CB, Africa Twin. CBR. E é para falar das Honda CBR que nós estamos aqui, prontos para recordar alguns episódios da sua gloriosa história – escrita a base de muita adrenalina e velocidade.

 

Honda CBR: o legado das esportivas

No início dos anos 80 a Honda era uma marca consolidada no mercado internacional com o sucesso da linha CB. Após o boom destes modelos voltados à estrada e com toques de esportividade, chegou a era das motos projetadas especialmente para as pistas e a motovelocidade.

A montadora japonesa, portanto, debruçou seus esforços para lançar uma linha de motos esportivas chamada CBR (Citizen Band Racing, ou ‘esportiva versátil de corrida’ em tradução livre). A ideia era criar motos com desempenho digno de pista, mas amigáveis o suficiente para rodar na cidade.

400F, a primeira CBR

A primeira descendente da família veio em 1983. Era a Honda CBR 400F. Uma moto com semi-carenagem e motor de alto desempenho. Seu quatro cilindros em linha tinha 4 válvulas por cilindro, arrefecimento a ar, 399 cm³, e entregava 58 cv de potência máxima. Além disso, contava com o mecanismo de parada de válvula de velocidade rotacional “REV”. A velocidade máxima chegava a 179 km/h reais.


Evolução: surge a Fireblade

No ano de 1992 surge a primeira Fireblade. A CBR900RR Fireblade foi um sucesso no Salão de Milão daquele ano e logo impactou o mercado.

Foi o primeiro de uma série de modelos Honda de grande cilindrada a levar o sufixo RR, que significa “Road Racing” ou super-esportiva.

 

Seu principal diferencial ante as esportivas ‘tradicionais’ da época eram a agilidade nas curvas e baixo peso. Isso graças ao trabalho dos engenheiros da Honda, liderado pelo mítico Tadao Baba, considerado o criador da linhagem Fireblade. Assita ao vídeo a evolução da CBR Fireblade de 1992-2019.

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As Honda CBR no Brasil

O Brasil é um dos principais mercados consumidores da Honda e é claro que não ficaria de fora dos principais lançamentos da linhagem CBR. Assim, as esportivas da marca também fizeram (e fazem) sucesso por aqui, com modelos que se destacaram ao longo das décadas. Bora relembrar alguns?

CBR 1000F – 1991

Esta versão de 1991 possui preço FIPE de R$ 14.861

CBR 450 – 1995

Essa versão de 1995 possui preço FIPE de R$ 10.350

CBR 600 F – 2000

O modelo 2000 possui preço FIPE de R$ 21.541

CBR – 250 R 2012

Esse modelo de 2012 possui preço FIPE de R$ 13.726

Quais são as Honda CBR à venda

Símbolo de poder e velocidade, as motos esportivas são admiradas por muitos, mas compradas por poucos. Atualmente, menos 1% (na verdade, pouco mais de meio por cento) dos emplacamentos no Brasil são de esportivas, considerando todas as marcas e cilindradas. Ainda assim, a Honda oferece duas CBR por aqui atualmente.

CBR 650R custa mais de R$ 50 mil

A CBR 650R é quase uma sport-touring, afinal alia esportividade e certo nível de conforto (dentro da sua proposta) para ruas e estradas. Mas basta acelerar forte para se sentir numa ‘moto de corrida’. Com cores disponíveis em cinza fosco e vermelho victory red, possui potência de 88,4 cv a 11500 rpm. O torque é de 6,13 kgf.m a 8000 rpm.

O preço sugerido pela Honda é de R$ 50.250 e o preço FIPE é de R$ 55.520.

 

A poderosa CBR 1000RR-R FIREBLADE SP

Lançada recentemente no Brasil, a CBR 1000RR-R Fireblade SP é o suprassumo da esportividade da marca. Com números de potência, peso e tecnologias jamais vistas em uma moto de rua da marca, ela colocou a Honda de volta à briga com as superbikes europeias e japonesas.

O preço sugerido pela Honda é de R$ 160.590, já o preço FIPE é de R$ 173.511.

 

 

É movida por um motor DOHC de 1000 cc e 4 cilindros em linha, que gera 216,2 cv de potência máxima (14.500 rpm) e tem pico de torque de 11,5 kgf.m (a 12.500 rpm). Veja 5 motivos que fazem dela uma moto como poucas.



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