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Honda CG 125: review da 125 Fan e 150 Titan

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A Honda CG 125 se estabeleceu no mercado brasileiro e logo se transformou em sinônimo de moto street. Além da sua popularidade, a motocicleta apresentou diversas versões e evoluiu em seu conjunto. Com isso, em 2004 veio a maior novidade: a mudança da motorização 125 para os 150 cc. Conheça as versões anteriores desta campeã aqui.

Com a chegada da 150 Titan 150, a CG 125 Fan se transformou em moto de entrada na gama da Honda

Surge a Honda CG 150 Titan

A grande mudança no portfólio da Honda em seu produto mais aclamado aconteceu em 2004. A marca apresentou ao mercado nacional a CG 150 Titan, equipada com um inédito motor de 150cm³, completamente novo, que estreava a arquitetura OHC. Gerava 14,2 cv a 8.000 rpm e 1,35 kgf.m a 6.500 rpm, e contava com partida elétrica, freio a disco e chave especial na versão top de linha.

CG 150 Titan mudou o jogo dentro da linha de produtos da Honda, trazendo evolução

Claro, também foram lançadas a CG 150 Job, que era uma evolução da Cargo. Ainda houveram novidades como a CG 150 Sport, com visual inspirado na CBX 250 Twister, pintura bicolor e rodas de liga leve. Essa última era equipada com um motor um pouco mais forte, rendendo 15,3 cv a 8.000 rpm e 1,41 kgf.m a 7.000 rpm.

CG 125 Fan, nova versão de entrada

Não foi com a chegada da gama de 150 cc que a velha conhecida CG 125 deixou o mercado. O modelo foi relançado em 2004, mas desta vez sob o nome Fan e no papel versão de entrada, a mais acessível da linha CG. Assim se seguiu os últimos anos e suspiros da CG 125 no mercado, restrita às versões Cargo e Fan.

A CG 125 passou a viver apenas nas versões de entrada, como a Fan. Era uma moto básica, sem partida elétrica ou freio a disco, com visual ainda inspirado na geração anterior da CG

Nelas, o antigo motor foi mantido, sendo basicamente o conjunto repaginado em 1991 para a Today. Entregava 12,5 cv a 9.000 rpm e torque de 1,0 kgf.m a 7.500 rpm. Em 2006, a Fan trazia uma novidade no motor: a válvula Pair, que injetava oxigênio próximo da válvula de escapamento, a fim de diminuir as emissões de gases poluentes.

Repare nas semelhanças, esta é uma CG 125 Titan (modelo 2000 a 2004), que emprestou inúmeros componentes à Fan 125

Em 2016 chegou ao mercado a CG 125i Fan, com injeção eletrônica, catalisador e painel digital. A moto seguiu sendo o modelo de entrada da linha, destinado aos consumidores que buscavam economia. E disso ela era boa, fazia até 50 km/litro de gasolina! Essa versão, que aposentou o carburador, foi a última geração de todas as Honda CG 125.

Depois, em 2019, foi o fim da linha para a 125 cc. A fabricante decidiu não investir em atualizações para a moto de entrada, deixando a missão de boas-vindas à família CG com a 160 Start. Assim, depois de 42 anos a CG 125 deixou de vez o mercado brasileiro.

Em 2019, sem receber atualizações no conjunto de freios, a CG 125 saiu do mercado

Pontos positivos da CG 125 Fan

A CG 125 de sexta geração representou a chegada da Fan, que nada mais era que a já conhecida 125 cc desta vez como moto de entrada. Mais acessível Honda na época, o modelo não tinha grandes novidades. Entretanto, seguiam ali no conjunto a confiabilidade do motor, baixo custo de manutenção e versatilidade para o dia a dia. Também a economia, sobretudo na versão já dotada de injeção eletrônica.

Com visual simplório, uma das vantagens da CG 125 Fan está na economia, sobretudo na versão já equipada com injeção eletrônica

 

 

Pontos negativos

Com a chegada da CG 150 Titan no mercado, a Fan ficou relegada à moto de baixo custo. Com isso, o modelo não ganhou novidades em sua ciclística, visual ou mecânica. Estava fadada a ser uma moto básica, com cara de ‘moto de motoboy’.

Honda CG 125 Fan vale a pena?

Sem dúvida a CG 125 Fan oferece um pacote bem ajustado no que se refere ao custo benefício. Além disso, a moto contava com um visual simples, porém funcional e com cores e itens pensados no baixo custo de manutenção. Não à toa é comum nas ruas até hoje, muitas vezes na mão de profissionais das entregas.

A 125i Fan escreveu o último episódio da CG 125 no Brasil, uma história de 42 anos de sucesso. Modelo ainda vale a pena pelo baixo custo de manutenção e compra

Segundo a FIPE, o modelo mais básico, ano 2005 tem custo médio de R$ 4.664. Já o valor médio cobrado em uma CG 125i 2018 é de R$ 9.837. Para comparação, uma CG 160 Start 0km é encontrada nas lojas por R$ 13.871. Para saber mais, ver a ficha técnica ou opinar sobre a Honda CG 125, acesse o Guia de Motos!



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