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Honda Hornet 600: 5 curiosidades da valiosa naked

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A CB 600F Hornet fez história. Tanto é que você acabou de montar uma imagem mental perfeita dela neste exato momento, mesmo se tratando de uma moto que ficou apenas 10 anos no Brasil e que já nos deixou há mais de meia década. Foi, sem dúvida, um dos grandes sucessos da Honda por aqui.

E é por isso que estamos sempre falando dela. Aliás, o mundo todo está. Prova disso é que o modelo está prestes a voltar ao mercado internacional numa novíssima geração, uma motocicleta inédita ainda em fase de desenvolvimento. Não, Hornet, nós jamais deixaremos você descansar em paz.

Sucesso de vendas, a Hornet 600 até hoje é cobiçada por seu estilo e desempenho. E você sabia que ela nasceu de uma 250? E que quebrou recordes de vendas? Conheça 5 curiosidades da Vespa

 

5 curiosidades sobre a icônica Honda Hornet 600

Lançada em 2004 e produzida até 2014 (já como modelo 2015), Honda Hornet fez um tremendo sucesso no Brasil. Obteve ótimos números de venda e rapidamente se tornou objeto de desejo da legião de motociclistas que vinham da pequena cilindrada, fosse pelo belo design ou desempenho baseado em motos esportivas. Nada mais justo que destacarmos 5 curiosidades da saudosa CB 600F.

1 – Nasceu como uma 250cc nervosa

A Hornet chegou ao Brasil como CB 600F em 2004, mas antes disso teve diferentes tamanhos e configurações em vários países. Nasceu no Japão, em 1996, como uma pequena 250 cilindradas de motor de quatro cilindros em linha. Aliás, as pequenas esportivas faziam sucesso por lá na época.

Motor de quatro cilindros, baixo peso e design que logo se tornaria conhecido em todo o mundo. Eis a primeira Honda Hornet, de 250 cc

O propulsor era herdado da primorosa CBR 250RR e acelerava até os 16 mil rpm. Desta forma, a pequena usina de 40 cv e 2,5 kgf.m de potência e torque máximos era capaz de atingir 180 km/h de velocidade máxima e fazer muito barulho. O pacote fechava com um design muito próximo ao da ‘nossa’ Hornet de primeira geração, com motor exposto, banco único e escapamento elevado, com saída 4×1 à esquerda da moto. Aos poucos o modelo seria exportado para outros países.

Com 40 cv de potência, Baby Hornet era capaz de atingir 180 km/h de velocidade máxima – sem falar na sinfonia do motor, não?

2 – Motor de esportivas

A Hornet sempre teve ligação direta com outras esportivas da Honda. Tanto que, como vimos, seu primeiro motor era adaptado justamente de uma mini CBR.

A Hornet construiu fama em torno de sua potência. E uma das responsáveis por isto foi a CBR 600RR, de quem a naked herdou o motor. Na CB 600F, porém, ele foi amansado para se adequar à proposta mais urbana

Desta forma, quando a Hornet 600 chegou ao Brasil ela adotava o propulsor da carenada CBR 600F, com 4 cilindros em linha, arrefecimento a líquido e configuração DOHC. Assim, entregava 96 cv de potência e 6,4 kgf.m de torque máximos. A segunda geração, lançada em 2008, tinha um motor muito próximo, herdado da CBR 600RR. Com algumas diferenças e injeção eletrônica, a potência subiu a generosos 102 cv e 6,53 kgf.m.

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3 – Hornet 600 teve 3 gerações no Brasil

Da criação em 1996 até a aposentadoria em 2014, a Honda Hornet teve muitos tamanhos e configurações. Houve até uma versão de 900 cilindradas, vendida na Europa e Estados Unidos entre 2002 e 2007. Seu motor gerava até 110 cv e 9,2 kgf.m de torque. Foi ela quem cedeu seu lugar à criação da CB 1000R, mas aí já é outra história.

A primeira Hornet do Brasil. Rodas de três raios, escapamento grande e logo abaixo do banco, espelhos quadrados, painel analógico (e sem marcador de combustível) e farol redondo. Foi sucesso à primeira vista

Voltemos a Hornet 600. No Brasil tivemos três gerações do modelo. A primeira perdurou de 2004 a 2008 e se destaca pelo design tradicional da Vespa, com farol redondo, espelhos quadrados e o grande escapamento sob o banco. A segunda viveu de 2008 a 2011 e trouxe uma série de mudanças, como injeção eletrônica, suspensão dianteira invertida, chassi em alumínio e freio ABS como opcional. O design passou por uma revolução, marcada por novas linhas e escapamento pequeno, baixo, sob o motor.

A Hornet derradeira veio em 2011 e permaneceria em produção até 2014. Preservando o mesmo conjunto mecânico, mudou o visual. Com linhas de bom gosto, adotou nova traseira (com lanterna em LED) e conjunto óptico. O painel também passou a ser totalmente digital. Ficou ainda mais parecida com a naked topo de linha da marca, a CB 1000R.

 

4 – A CB 600F foi boa de briga

Cobiçada até hoje, a Hornet não teve vida fácil no mercado nacional. Aqui encontrou – e acabou incentivando – um aquecido nicho de motos naked médias com desempenho digno de esportivas.

A Hornet não teve vida fácil no Brasil, encarando concorrentes tão interessantes (e potentes) quanto ela – foto: Quatro Rodas

Assim, a Honda acabou disputando a preferência do consumidor com muitas outras boas opções, com desempenhos e preço próximos. Entre elas, Suzuki Bandit 600/650, Yamaha FZ6 e Kawasaki Z750. Chegou até a encarar modelos menos apimentados, como Kawasaki ER6N e BMW F 800R. E, claro, não podemos esquecer de sua grande rival, a Yamaha XJ6.

 

5 -Hornet 600, recordista de vendas

Apesar das ótimas opções à disposição do consumidor brasileiro, ninguém vendeu como a Hornet 600. De acordo com a Honda, foram 47.832 unidades comercializadas de 2004 até o final de 2014. Só em 2009 houve mais de 6 mil novas motos nas ruas, liderando a categoria sem qualquer ameaça. Nesta época, inclusive, o Brasil era o país que mais vendia Hornet’s em todo o mundo. Naquele ano, uma CB 600F zero quilômetro custava pouco mais de R$ 33 mil na concessionária.

A Hornet fez tanto sucesso no Brasil que, apesar da limitação do poder aquisitivo do brasileiro, aqui chegou a ser o país que mais emplacava CB 600F’s do mundo



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