A Indian já colocou no mercado a mais nova edição do seu produto carro-chefe, a FTR Carbon. Nada menos que uma motocicleta sexy com quadro de treliça, rodas de alumínio e escape duplo Akrapovic.
Mas enquanto lá fora essa principal concorrente da Harley-Davidson promete com sua moto atualizada, por aqui podemos só olhar. Então vamos conferir por que a FTR 1200 deveria estar no Brasil também.
A Indian FTR 1200 foi lançada em 2019, baseada na motocicleta de corrida flat track Scout FTR750. As semelhanças estão no design, localização da caixa de ar e escape duplo. Tudo em contraste com as tradicionais cruiser americanas, mas também com modelos como a Ducati Monster, a Triumph Speed Triple e a BMW R nineT.
De modo astuto, o grupo americano Polaris – que adquiriu a Indian ainda em 2011 – conseguiu fisgar um público com o modelo que se apresenta entre lacunas de nichos. Ainda em 2019, a FTR1200 deu vida nova a empresa baseada em Milwaukee, respondendo com grande fatia de vendas.
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Desde que foi lançada, muita coisa mudou na FTR. Agora, há rodas menores de 17 polegadas, em ambas as extremidades, calçadas pelos pneus Metzeler Sportec. Esses novos compostos refletem um afastamento das pistas flat track de terra. Embora os pneus maiores e protuberantes, junto de uma suspensão mais longa, ainda estejam disponíveis no modelo Rally.
A nova FTR ficou 1,4 polegadas mais baixa. E os modelos FTR e FTR S têm componentes de suspensão ZF Sachs, totalmente ajustáveis e a Rally tem uma configuração fixa. Já a Carbon oferece um sistema Öhlins com garfos de 43 mm e unidade traseira com reservatório traseiro ajustável. O curso de ambas as suspensões é de 120 mm.
Mas a estrela principal das quatro configurações do modelo é o V-Twin de 1203 cm³. Junto do escapamento de titânio Akrapovic ele produz potência de 121 cv a 8.250 rpm e torque de 11.75 kgf.m a 6.000 rpm. A transmissão conta com seis velocidades.
Quando chega hora de segurar o conjunto estão os freios dianteiros e traseiros de 4 pistões da Brembo. Eles parecem inclinados para uma condução fácil. O tanque tem capacidade para 13 litros de gasolina e o peso em ordem de marcha é de robustos 233 kg.
A partir da tela sensível ao toque LCD de 4,3” é possível controlar a configuração da interface com controles Bluetooth e modos de condução, controle de tração e personalização do ABS. Existe ainda uma porta de carregamento USB para telefone. O acabamento ganha destaque na versão Carbon, com ornamentos em fibra de carbono, desde a tampa do tanque de combustível ao para-lama dianteiro.
A Indian esteve por pouco tempo presente oficialmente no Brasil. Por aqui a marca chegou em 2015, mas já em 2017 a empresa interrompeu a montagem local em Manaus, que acontecia na fábrica da Dafra. Logo depois, em 2018, a empresa suspendeu a operação no país e o último modelo lançado por aqui foi a Scout Bobber.
Atualmente a marca vive em terras brasileiras a partir dos fãs e clientes da Indian, que se unem para manter vivas as motocicletas. Enquanto isso, lá foram a FTR 1200 se apresenta como uma verdadeira americana e alternativa valiosa frente a Harley-Davidson, com preço partindo dos 13 mil dólares (R$ 72 mil) e 17 mil dólares na versão top de linha Carbon (cerca de mais de R$ 94 mil). E para você, que falta ela faz por aqui?
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