A Kawasaki Z é uma família de motocicletas presente no mercado mundial desde 1972. Ao longo dos anos, vários foram os modelos e distintas foram as configurações de motores debaixo do guarda-chuvas da sigla Z.
Desde 2014, a marca japonesa adotou o conceito Sugomi para a linha. A proposta simboliza uma união da forma e da função, e promoveu uma espécie de retorno às origens. Em 2022, a série Z comemora 50 anos, então nada melhor do que conferir os modelos principais da sigla.
A Z1 foi a primogênita da família, criada para fazer frente a Honda CB750, que chegou ao mercado três anos antes. A Z1 demorou um pouco para ser lançada porque a marca queria mais potência.
Assim, quando a moto foi apresentada no Japão, ela figurou na época como a 4 tempos de 4 cilindros mais poderosa já comercializada na terra do sol nascente, com potência 82 cv a 8.500 rpm e torque de 7,5 kgf.m a 8500 rpm. A Honda entregava ‘apenas’ 68 cv e 6,2 kgf.m.
A Kawasaki Z750, também chamada de Z2, foi lançada logo depois da pioneira. Visualmente os modelos eram semelhantes, então a principal diferença era o novo motor de 746 cc. Mesmo com menor deslocamento, ele foi construído com pistões e peças de virabrequim para dar uma sensação experiência parecida ao quatro cilindros da Z1.
O propulsor tinha uma potência máxima de 69 cv a 9.000 rpm e torque de 5,9 kgf.m a 7.500 rpm, podendo impulsionar a Z2 a velocidade máxima de 170 km/h reais. O modelo fez sucesso, ficou em linha até 1978 e chegou a registrar vendas 10% acima da sua concorrente de 750 cc mais próxima, imagina qual né?
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A Z 1300 foi um exercício de extravagância da Kawasaki, graças ao motor seis cilindros em linha de 1.300 cc. Lançada em 1979, o modelo logo ganhou a alcunha de “Trovão da Autobahn”, elencada como uma moto além da compreensão do público em geral, pelo jornal do britânico Motor Cycle News.
Essa Kawasaki oferecia potência de 120 cv a 8.000 rpm e torque de 11,7 kgf.m a 6000 rpm para um top speed brutal de 222 km/h! Lembre-se, era década de 70-80 e nenhuma assistência eletrônica, nem quem dera freios ABS. A Z 1300 figurava a um seleto grupo de motos como a Honda CBX, Suzuki GS1000 e Yamaha XS1100 as “hipermotos” da velha escola.
A Z 1100 foi lançada em 1981, sendo a primeira a se beneficiar diretamente, agora sim, das tecnologias que a Kawasaki aprimorou nas pistas de competição. A grande inovação para a época era uma espécie de injeção eletrônica de combustível, mas ainda em forma rudimentar frente às atuais.
O motor voltou a ser um quatro cilindros em linha, que passou a ter 1.089 cm³, com potência de 97 cv a 8.000 rpm e torque de 9.71 kgf.m a 7.000 rpm. No design a moto seguia as linhas quadradas, visual característico dos modelos da década de 80, eram outros tempos…
Achou que não iríamos falar da Z900 RS? Bem, o modelo como conhecemos atualmente surgiu em 2017, equipado com um motor no tradicional layout quatro cilindros em linha, de 948 cm³, que desenvolve 109 cv a 8.500 rpm e 9,7 kgf.m a 6.500 rpm.
Desde que chegou no mercado, sua base deu origem às versões Z900 RS e Z900 RS Cafe. Estas são tributos abertos a Z1 e também a KZ900 lançada em 1976. São menções que incluem na atual 900 as cores e grafismos e tudo mais que relacione o modelo às antigas Kawasaki.
Nem só de modelos de alta potência vive a Kawasaki Z series. Em 2018 chegou ao mercado a Z 125, uma motocicleta de baixa cilindrada que inclui ainda uma série esportiva Ninja carenada. A motorização do monocilíndrico com 15 cv não chega a empolgar. Mas a sigla Z é forte no mundo das duas rodas e resultou em um modelo, no mínimo… curioso! Outro projeto fora da curva é a mini moto Kawasaki Z.
A Z H2 pode ser o futuro da Kawasaki Z series. Essa é a conclusão que temos depois que a marca anunciou planos ambiciosos até 2025. O modelo é equipado com um motor supercharger de 4 cilindros em linha de 998 cm³. Suficiente para gerar nada menos de 200 cv a 11.000 rpm, e 14 kgf.m a 8.500 rpm. Com top speed para figurar entre as motocicletas mais velozes do mundo vemos que o futuro da Z está bem encaminhado.
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