Uma moto aventureira pode ser a solução dos seus problemas, afinal está sempre pronta para qualquer missão. Fazer dezenas de quilômetros para ir ao trabalho todos os dias, encarar asfalto esburacado, rodar na fazenda no final de semana, lhe levar até o destino final com tranquilidade, ainda que passe por pedras e cachoeiras.
E estamos aqui para lhe ajudar a escolher qual a melhor moto aventureira de entrada para rodar nas cidades ou até viagens, mostrando as opções, características e preços. Por isso, apresentamos as 7 opções mais baratas do Brasil atualmente. Prepare a mochila e vamos nessa.
Moto aventureira: as 7 mais acessíveis
As aventureiras costumam ser solicitadas basicamente em duas ocasiões. A mais comum é por quem precisa de uma moto para o corre diário e cansou de sentir dor nas costas todas as vezes que roda por um asfalto ruim. A outra é por pessoas que procuram uma boa moto para viajar, buscando pelas opções mais baratas – e versáteis – do mercado.
Moto aventureira |
|||
Modelo | Estilo | Preço Fipe | |
1 | Dafra NH 190 | Trail | R$ 15.920 |
2 | Yamaha Crosser S | Trail | R$ 16.765 |
3 | Honda Bros 160 | Trail | R$ 17.628 |
4 | Honda XRE 190 | Trail | R$ 18.539 |
5 | Honda ADV | Scooter | R$ 21.720 |
6 | Yamaha Lander 250 | Trail | R$ 22.600 |
7 | Honda XRE 300 | Trail | R$ 25.654 |
Nossa lista de motos aventureiras está organizada em ordem crescente de preços, tomando como base os valores de mercado, numa média do que o consumidor paga nas concessionárias e aferida pela FIPE. Assim, deixamos de lado os preços sugeridos pelas fabricantes. Além disso, como estamos falando das opções mais baratas do mercado, deixamos de fora qualquer moto que custe mais de R$ 25 mil.
Veja também:
1 – Dafra NH 190, a moto aventureira mais barata do Brasil
A NH 190 pode não ser a opção mais apta a aventuras da nossa lista, mas é a mais acessível. A primeira trail da Dafra custa pouco menos de R$ 16 mil e aposta no bom nível de equipamentos, com painel digital completo, iluminação full LED e até uma tomada USB.
Outro ponto positivo está no conjunto motor e câmbio – de 6 marchas, afinal é equipada com um propulsor arrefecido a líquido, de 183 cm³, que entrega 18 cv e 1,6 kgf.m de torque. É progressivo e vibra pouco. Seu principal ponto negativo fica com as suspensões, com curso pequeno para uma trail (com 135 mm na frente e 145 mm na traseira) e duras. Veja o teste da Dafra NH 190 aqui.
2 – Yamaha Crosser S
A Crosser S é a trail mais barata da Yamaha atualmente. Agrada pelo seu conjunto competente, com destaque ao bom nível de acabamento e suavidade do motor. É movida pelo mesmo conjunto das Fazer e Factor 150, com 149 cm³, que entrega 12,4 cv e 1,29 kgf.m.
Outro ponto positivo está na suspensão traseira, que conta com sistema de link para copiar as imperfeições do piso com mais eficiência. Com condições favoráveis, chega a rodar mais de 38 km com um litro de gasolina. Ah, e é a moto mais vendida da marca atualmente. Confira o teste da Yamaha Crosser.
3 – A renovada Honda Bros 160
A Bros é a líder de mercado entre as motos aventureiras. E com folga, muita folga. Em 2021 ela já vendeu mais de 105 mil unidades, ante cerca de 27 mil Crosser, sua principal concorrente. Ou seja, cerca de 4 Bros para cada Crosser.
Também foi neste ano que ela recebeu novo visual, com carenagens mais volumosas e de melhor acabamento. O conjunto mecânico é o mesmo – e confiável – da CG 160, com motor de 162 cm³, 14,7 cv de potência e 1,6 kgf.m de torque. Veja como a Bros 2022 se saiu no teste.
4 – Honda XRE 190
Na prática, a XRE 190 é uma espécie de Bros 2.0. Compartilha uma série de componentes com a NXR (como chassi, câmbio, suspensões), incluindo a base do motor, mas é mais refinada e potente.
Assim, produz 16,4 cv de potência e 1,66 kgf.m de torque máximos com seu motor de 184 cm³. Além disso, é a primeira moto da nossa lista com freio ABS (apenas na dianteira) e também tem painel mais completo que a Bros, além de visual que remete à XRE 300. Lembre como foi o teste com a XRE 190.
5 – Honda ADV, o scooter aventureiro
O ADV chegou ao mercado no início deste ano e já soma cerca de 10 mil unidades emplacadas. Por trás do sucesso, a união de uma plataforma reconhecida (praticamente idêntica ao do scooter mais vendido do país, o PCX) com uma proposta nova.
Inspirado no grande X-ADV, o ADV é o primeiro ‘pequeno scooter aventureiro’ do país. Para ir além do visual, seu compromisso com os pisos nem tão bons aposta num exclusivo sistema de suspensões, com amortecedor da Showa atrás.
Também manda bem no nível de acabamento e equipamentos, com direito a painel completo. Econômico, roda mais de 50 km com um litro de gasolina. Veja como ele saiu no teste – onde até pegou uma terrinha.
6 – A tradicional moto aventureira, Lander 250
A Lander 250 é, certamente, um dos produtos de maior sucesso da Yamaha no Brasil. Tal qual a igualmente bem-sucedida DT 180, faz jus à boa reputação que a Yamaha construiu no segmento de motos trail, seja de uso civil ou competições.
Assim, a aventureira está entre nós desde 2006 e mantém sua base mecânica praticamente inalterada. Chassi, suspensões, câmbio e motor (de 249 cm³, 20,9 cv e 2,1 kgf.m de torque) é quase idêntico ao de 15 anos atrás e reconhecido pela sua resistência.
Já o visual é relativamente novo, pois o modelo recebeu uma nova geração em 2018. Na ocasião, ganhou carenagens volumosas – inspiradas na XT 660R -, farol em LED e freio ABS na roda dianteira. No nosso teste, a Lander 250 rodou mais de 30 km com um litro.
7 – Honda XRE 300
Fechamos a lista com as motos aventureiras mais baratas do país com a XRE 300. Apesar do preço sugerido de R$ 21.290, a trail média da Honda custa cerca de R$ 25.654 nas concessionárias e quase ficou de fora da nossa lista. As versões Rally e Adventure, com grafismos exclusivos, saem por pouco mais de R$ 26.200.
Líder do segmento (com cerca de 26 mil unidades emplacadas em 2021, contra as 17 mil da Lander) a XRE tem um conjunto mecânico bem resolvido, impulsionado pelo motor de 291 cm³, 25,6 cv e 2,8 kgf.m de torque. Tem câmbio macio, freio ABS nas duas rodas, rodas em alumínio e farol em LED. No visual o destaque fica por conta das volumosas carenagens do tanque e do ‘bico’, sua marca assinada desde que chegou ao mercado, em 2009. Veja o teste com a XRE 300 e também seu comparativo com a Lander.