O que você acha dos sistemas de assistência nas motocicletas? Que tal então esta última que a Honda aprontou: uma moto que não cai!
O conceito já foi apresentado pelos japoneses há algum tempo, então foi aprimorado e agora deu origem à MN4 Vultus. O resultado foi uma custom hi-tech que nem a Harley-Davidson sonhou.
A Honda desenvolveu ainda mais seu conceito de autoestabilização para veículos de duas rodas. Um vídeo divulgado pela fabricante mostra as possibilidades impressionantes. A gigante japonesa está trabalhando com a tecnologia que equilibra automaticamente uma motocicleta em todas as situações.
O Honda Riding Assist não chega a ser novidade, afinal foi apresentado no Tokyo Motor Show em 2017 (vídeo abaixo). Entretanto, pouco antes do fim de 2021, a marca apresentou a versão 2.0 do Riding Assist. A fabricante não forneceu informações adicionais, mas a atualização difere significativamente da versão original.
Na versão 1.0 (vídeo acima) o sistema foi implementado em uma Honda NC 750, que tinha um ângulo de direção variável na direção longitudinal. Provavelmente um controle giroscópico oculto que equilibrava automaticamente a moto… Agora, o Riding Assist 2.0 chega apresentado em um braço oscilante traseiro complexo, visto na custom Honda futurista MN4 Vultus.
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A construção completa do sistema permite que a roda traseira seja girada levemente, inclinada para fora do eixo central vertical. Esse deslocamento do eixo compensa as influências do condutor. Dessa forma, a motocicleta permanece sempre em equilíbrio absoluto, não cai mesmo! Mas, infelizmente, não é possível identificar com quais sensores o sistema está utilizando.
No vídeo, o piloto senta-se relaxado no banco, sem que as mãos ou os pés entrem em contato com os controles ou com o solo. A Honda permanece perfeitamente equilibrada em todas as situações de direção mostradas. O condutor pode até dirigir para trás. No entanto, apenas demonstrações em baixa velocidade são apresentadas.
O projeto do comando final da moto permanece aberto, com uma construção de braço oscilante variável. Com isso, é difícil imaginar eixos cardans, correntes ou correias dentadas passando por ali… Por isso, se o sistema realmente chegar à produção nas motocicletas em série, parece mais provável que seja elétrico.
Vista a aplicação na MN4 Vultus, a fabricante japonesa parece dar asas à imaginação. Por que não uma custom Honda elétrica de grande porte? Bem, se ela não cai já temos um ponto positivo em relação ao peso das baterias, que são o desafio das motos do futuro. Seguimos curiosos e animados!
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