A Vespa é uma das mais populares scooter de todos os tempos. Fabricada pela italiana Piaggio, o modelo evoluiu ao longo do tempo e esteve presente no Brasil em diferentes épocas. Por aqui, sua história é cheia de idas e vindas, sucesso e infortúnios. O que não faltam são lembranças.
A história da Vespa inicia na Itália, em 1944, com os engenheiros Enrico Piaggio, Renzo Spolti e Vittorio Casini. O grupo projetou o protótipo MP5, que foi apelidado de Paperino, “Pato Donald” em italiano. Descontente com o resultado, Piaggio recorreu ao engenheiro aeronáutico Corradino D’Ascanio – também responsável pela Lambretta – para fazer ajustes. Do encontro nasceu a MP6, apelidada de Vespa.
Publicidade de época da chegada do modelo
A Piaggio Vespa começou a ser vendida em 1946 na Europa. No Brasil, o modelo chegou na década de 50. Eram opções de três e quatro marchas, motorizadas por um propulsor de 150 cc, de 2 tempos, movido à gasolina. Nessa primeira incursão, as vendas duraram de 1958 a 1964.
Depois de uma década, em 1974 a empresa voltou ao país. A empresa B. Forte passou a montar os modelos 150 Super, já na Zona Franca de Manaus. Depois de um tempo, a Motovespa foi criada da sociedade entre a Caloi e a Piaggio, visando a expansão das operações.
Novidade foi o modelo Vespa PX 200E
Com isso, foi trazida a PX 200E com motor de 198cc e ignição eletrônica. O design era semelhante aos modelos anteriores. O modelo foi um sucesso de vendas. Tanto que em 1987 a Motovespa expandiu o catálogo para três versões, a top de linha Elestart, a GT e a básica S.
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No fim da década de 80, a Vespa começou a ser vista como um produto datado na Europa, frente a concorrentes modernas como a Honda Elite (no Brasil Spacy). Eram rivais com motores de 4 tempos, câmbio automático, menor consumo e melhor ciclística. Um terror para a antiquada scooter italiana.
Honda chegou trazendo novos modelo para rivalizar com a proposta da Vespa
A Vespa manteve no mercado nacional um público fã das suas linhas. No entanto, o volume de vendas que era sucesso caiu para um terço já em 1988. Com isso, em 1990 a fabricação foi encerrada, fechando-se mais tarde no país as 140 concessionárias.
Passado o tempo, a Piaggio Vespa se atualizou na Europa. De retrô restam apenas as suas antigas linhas. A marca voltou ao Brasil em 2016 como importada, oferecendo apenas apenas um modelo com duas opções de motorização. Agora já na linha 2022, estão disponíveis a Club 125, Club ZX 125, Notte 125 e Classic VXL 150. Todas advindas do modelo Primavera disponível na Itália.
No exterior a marca teve uma versão comemorativa, celebrando seus 75 anos de operações
Atualmente, seus preços sugeridos são os seguintes:
Atualmente, as Vespa não são fabricadas no Brasil. Podemos custam entre R$ 25 mil e R$ 30 mil em 2022
Hoje a o grupo 2W Motors (mesmo que responde localmente pela Husqvarna e controla concessionárias da indiana Royal Enfield por aqui) é responsável por parte das operações da Piaggio em solo nacional.. Recentemente, o grupo anunciou que vai apostar também nas vendas dos ‘tuk tuk‘, triciclos italianos.
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