Motos elétricas: conheça a NIU, uma das maiores do mundo

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O mercado das motos elétricas vem crescendo ano após ano. Não surpresa, em 2021 duas empresas chinesas produziram o suficiente para ficar no top 10 global entre as fabricantes, uma lista onde nenhuma marca europeia chegou. Que tal então conhecermos a NIU, uma destas potências? Um spoiler: ela é considerada a empresa líder mundial de scooters elétricos inteligentes.

Motos elétricas deram vida à NIU

A NIU nasceu em 2014 como uma empresa de tecnologia, levantando US$ 125 milhões em rodadas de investimento lideradas pela GGV Capital. No ano seguinte, já colocou à venda o seu primeiro modelo, o scooter N1S. Um negócio realizado com êxito, pois em apenas 15 dias vendeu o suficiente para totalizar 13 milhões de dólares.

N1S marcou a entrada da NIU no mercado

Em 2016 a empresa repetiu a experiência de vendas com o lançamento do modelo M1. Desta vez, o resultado foi uma injeção de capital no valor de 15 milhões de dólares… em apenas duas semanas.

No início, a NIU se diferenciou usando baterias de íons de lítio. Tudo isso, contrariando as alternativas mais baratas de chumbo-ácido, que eram amplamente utilizadas em e-scooters chinesas na época. Além disso, a fabricante fornece scooters para vários serviços de aluguel.

Utilização de baterias de íons de lítio é destacada pela marca

Em 2018, a NIU foi listada na NASDAQ, a bolsa de valores americana especializada em grandes empresas do setor de tecnologia. Logo em 2019, a marca teve uma receita de US$ 300 milhões, valor em grande parte vindo da China. Ainda em 2020, cerca de 98% das vendas aconteceram no país casa da NIU.

O sucesso alcançado no curto tempo colocou a marca na liderança mundial, no nicho das scooters elétricas inteligentes. Ainda em 2021, houve a expansão da linha de produtos para incluir bicicletas elétricas.

Mais do que motos elétricas e scooters, NIU oferece conectividade como destaque

NIU tem time formado por gigantes 

A NIU não nasceu de uma aventura. O time de pessoas que fazem parte da estrutura da marca é composto por antigos técnicos de empresas como a BMW, Bain Capital, Intel, Huawei, Microsoft, McKinsey e KKR. 

Mais do que isso, a NIU definiu como critério para a escolha de seus parceiros tecnológicos possuir uma elevada referência global. Por isso, para o desenvolvimento dos motores foi escolhida a Bosch. Assim, foi possível desfrutar de uma das gamas de motores mais eficientes, quando o assunto são motos elétricas.

Baterias NIU podem ser recarregadas em casa, com sistemas simples

Já para as baterias foi selecionada a Panasonic, empresa japonesa que dispõe de unidades com células de íons de lítio. Segundo a Niu, em padrões semelhantes às utilizadas pela Tesla nos veículos S e X.

Fechando o grupo de parceiros, a empresa de scooters elétricos chinesa colocou a Vodafone para o fornecimento de serviços de conectividade. Assim, a multinacional britânica desenvolveu um App para assegurar – em tempo real – a informação relativa a diversos parâmetros dos modelos.

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Motos elétricas da Niu no Brasil 

A NIU chegou ao mercado nacional em 2021, por iniciativa da marca de bicicletas elétricas Lev, que tem 24 lojas espalhadas pelo Brasil. Três modelos da fabricante chinesa estão à venda no país, sendo o NQI GTS o modelo de luxo, que anda até 115 km com uma carga, atinge 80 km/h e carrega em 5 horas e meia. Esta bike elétrica custa R$ 28.980.

Mas a gama NIU aqui parte da pequena UQi GT, um modelo com peso total de apenas 75 kg. Outra opção é a NQI Sport, que tem 70 km de autonomia, alcança 60km/h e leva 5 horas para recarregar a bateria. Ambas têm preço de R$ 17.980.

NQI GTS é o modelo NIU destaque disponível no Brasil

Todos os scooter contam com um aplicativo que dispõe de opção para verificar localização, status da bateria e check up de todos os parâmetros. Por último, e não menos importante, as cargas das baterias podem ser feitas ligando os modelos em uma tomada comum.

De acordo com Bruno Affonso, um dos responsáveis pela iniciativa no país, os planos são de nacionalizar a produção com uma fábrica na Zona Franca de Manaus.



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