A Kaskinski é uma das mais lembradas marcas de motos brasileiras, mesmo ficando poucos anos na ativa. Foi fundada em 1999, passou por uma renovação em 2009 e deixou o mercado já em 2014. Mas algumas das ‘suas’ motos seguem recebendo atualizações ao redor do mundo.
Isto porque muitas das motos vendidas pela empresa criada por Abraham Kasinsky eram desenvolvidas por outras marcas, especialmente pelas chinesa Zongshen e sul-coreana Hyosung. E estas continuam operantes.
O trabalho da Kasinski era basicamente importar, montar e gerenciar a operação de produtos desenvolvidos por outras companhias. Até 2009, a companhia brasileira atuou praticamente apenas com a Hyosung e foi desta parceria que surgiram seus principais sucessos. Estamos falando das Comet 250, GTR e Mirage 250 e 650.
Depois a marca nacional foi vendida ao grupo chinês CR Zongshen, que tinha o executivo Claudio Rosa (ex-Sundown) à frente das ações realizadas no Brasil. A partir de então, em 2009, a empresa passou a deixar as Hyosung para os projetos de média e alta cilindrada, enquanto vendia motos da chinesa Zongshen entre as motos menores. Aliás, foi nesta época que o setor de motos viveu seu boom no país, emplacando mais de 2 milhões de motos ao ano.
Outras marcas acabariam se envolvendo nos processos ao longo dos anos. Entre elas a Flash, que surgiu em 2011 e tinha modelos de 50 a 150 cilindradas. Todas as operações foram encerradas logo em 2014, quando a Kasinski fechou suas portas definitivamente.
A Hyosung surgiu como parte de um conglomerado de empresas, que atuam em diversos setores da economia, nascido há mais de 50 anos. A produção de motos iniciou em 1978 com a produção e representação de motocicletas Suzuki para o mercado sul-coreano. Oito anos depois, a empresa fez seu centro de desenvolvimento, no Japão, e logo criou seus próprios produtos.
Com o passar dos anos a divisão de motos da Hyosung foi adquirida por diferentes grupos. Desde 2014 ela pertence ao LVMC Holdings, que alterou seu nome para KR Motors. Atualmente, a marca segue oferecendo seus produtos, especialmente na Ásia e Europa. Também tem representações independentes em diversos locais, incluindo a Argentina.
Então existem novas Kasinski 250, Comet ou Mirage? No exterior, sim, mas claro que não com o nome da marca que atuou apenas no Brasil. Assim, a Hyosung segue oferecendo os modelos que se tornaram populares no nosso país ao lado de outros produtos, incluindo scooter, scooter elétricos e quadriciclos.
Assim, a linha Comet GTR foi remodelada. Conhecida na maioria dos locais apenas por GTR, há opções de 250, 650 e até uma pequena 125 cilindradas, todas carenadas e com os tradicionais motores de dois cilindros em V. Elas seguem apostando na boa relação custo e benefício como argumento para vendas e mantiveram o design praticamente inalterado em relação aos modelos que vieram ao Brasil.
A Comet naked também continua em produção, nas opções GT125P e GT650P. Tal qual a carenada, mantém a mesma configuração que estava disponível no Brasil – incluindo chassi, suspensões e motor.
Por fim, a Mirage. A custom geralmente é encontrada pelo nome de Aquila, com variações de 125, 250 e 650 cilindradas, e com motores de dois cilindros em V. O design é o mesmo que conhecemos bem, com linhas clássicas nas menores e design futurista na irmã maior.
Nem só das manjadas Comet e Mirage vive a Hyosung. Entre seus lançamentos mais interessantes está a nova família Aquila, com motos de 125, 250 e 300 cilindradas. Basicamente, são motos clássicas construídas a partir do motor das custom ‘Mirage’ – para adotar o nome brasileiro. Lá fora são rivais de motos como as Royal Enfield Meteor e Honda CB 350.
E também há as GD 250, com versões naked (N) e esportiva (R). São motos compactas e leves, com pouco mais de 150 kg. O design é agressivo, com banco em dois níveis, linhas retas e chassi aparente. Diferente das Comet, são movidas por motores de um cilindro, 249 cm³ e arrefecimento a líquido, que geram 28 cv de potência máxima.
As novas Hyosung costumam ter preços competitivos no exterior. As 250 custam entre 3.500 e 4.000 euros (entre R$ 22 mil e R$ 22,5 mil, em conversão direta), enquanto as 650 tem preço próximo dos 6 mil euros (aproximadamente R$ 38 mil).
Já no Brasil, na falta de modelos novos, os interessados precisam recorrer às Kasinski usadas. Uma Mirage 250 2013, seu ano de despedida, custa cerca de R$ 11.748. Já uma Comet GTR 650, do mesmo ano, sai por R$ 15.013. A versão menor, 250, tem preço médio de R$ 10.510. Os valores são da Tabela Fipe.
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