NC 750X 2022: 8 coisas que mudaram na crossover da Honda

A Honda apresentou ontem a nova geração de sua principal crossover. E a NC 750X 2022 chegou com uma série de novidades, marcando uma verdadeira revolução na New Concept X, especialmente em eletrônica e design.

Por isso, apresentamos abaixo quais foram as principais mudanças entre esta e a geração anterior do modelo. Entre as alterações, destaque a opção de câmbio automatizado de dupla embreagem DCT e aos inéditos modos de pilotagem. Se você quer saber de tudo em detalhes, veja isto.

 

Coisas que mudaram na NC 750X 2022
	O que	Como era	Como ficou
1	Design	Geração chegou ao Brasil em 2016, com uma série de mudanças – e destaque às novas carenagens e conjunto óptico. Uma moto bonita e com bom nível de acabamento.	Seis anos depois, uma renovação. O visual foi totalmente revisto e está atualizado com os lançamentos mais recentes da marca, como a NT 1100. Carenagens, traseira, iluminação, tudo mudou.
2	Conforto	Já era bom, considerado um dos pontos altos da NC 750X.	Promete ainda mais. Para isso, o banco está mais amplo, as carenagens buscam maior proteção aerodinâmica e o para-brisa foi elevado. O porta capacete ‘no lugar do tanque’ também esta um pouco maior, com 23 litros.
3	Desempenho	Motor suave, que trabalha bem em regimes médios e baixos. Com 2 cilindros em linha, 745 cm³ e 4 válvulas por cilindro, entrega 54,5 cv de potência e 6,94 Kgf.m de torque a a 6.250 rpm e 4.750 rpm.	Foi revisto em vários componentes, incluindo acelerador eletrônico, e também gira um pouco mais alto. Está 4 cv mais potente e 0,1 kgf.m mais forte. Assim, agora entrega 58,6 cv de potência e 7,03 kgf.m de torque máximos, a 6.750 e 4.750 rpm.
4	Modos de pilotagem	Não tinha.	Com os avanços eletrônicos vieram os 4 modos de pilotagem: Sport, Rain, Standard e User – este, totalmente personalizável. Eles mesclam diferentes níveis de atuação da entrega de potência, freio motor e controle de tração – que pode ser desativado no User.
5	Embreagem deslizante e assistida	Não tinha.	Outro avanço. Enquanto o sistema deslizante evita o travamento da roda traseira em reduções bruscas, a assistência faz com que o acionamento do manete seja muito mais suave.
6	Câmbio DCT	Não tinha.	Talvez este seja o maior trunfo do modelo, que agora conta com a opção de câmbio automatizado de 6 marchas e dupla embreagem. É um sistema suave, sem trancos ou perda de potência nas trocas, que garante mais conforto na cidade e viagens. Quem preferir pode trocar as marchas manualmente (através de comandos no punho) ou, ainda, comprar a versão de câmbio manual – mais barata.
7	Ciclística	Ágil, com centro de gravidade baixo; suspensões com aproximadamente 150mm de curso; assento a 830 mm do solo; 210 kg a seco.	Manteve as características, mas está mais leve. O chassi perdeu 1,8 kg e a moto em si perdeu 7 kg. As suspensões foram recalibradas (incluindo a dianteira SHOWA SDBV). As suspensões passam a ter 120 mm de curso e o banco está 30 mm mais baixo.
8	Acessórios originais	Oferta simples.	A NC ganhou uma série de itens originais exclusivos, como já aconteceu com modelos como a Africa Twin 1100. São cases, protetores, cavaletes, tomadas e mais. Há, inclusive, a oferta de pacotes fechados, como os Urban Pack e Travel Pack.

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O que não mudou na Honda NC 750X

Apesar de todas as alterações na nova geração da NC 750X, o modelo não perdeu sua identidade. Assim, se mantém fiel à sua proposta de uso e compromisso em ser uma motocicleta ágil, confortável e muito econômica.

Segundo registros de homologação feitos pelo Instituto Mauá de Tecnologia, a nova NC 2022 faz 29,8 km por litro em ciclo urbano, rodando apenas na cidade. Naturalmente, este número deve ser ainda maior ao rodar em estradas – conforme iremos avaliar em teste, em breve.

Apesar desta não ser uma moto voltada à pilotagem esportiva, o IMT também aferiu sua velocidade máxima. Assim, a NC tem top speed próximo dos 175,3 km/h reais – cerca de 190 km/h no painel digital.

 

Cores, preços e versões da NC 2022

O modelo estará disponível em duas versões, com câmbio manual e com automatizado DCT. A MT chega às lojas em março, oferecida nas cores vermelho e azul perolizado, com preço sugerido de R$ 49.700. É um valor competitivo, afinal custa apenas R$ 5,9 mil a mais que geração anterior (R$ 43.760) e entrega muito mais.

Já quem quiser aproveitar o conforto do câmbio DCT precisa esperar um pouco mais. A versão chega em abril, nas cores vermelho e branco (exclusiva) e seu preço ainda não foi divulgado. Isso porque o modelo será importado do Japão (de onde saem todas as DCT) e o valor final ainda pode depender de cotações de moedas estrangeiras.