Quem não fica curioso com uma moto customizada? Sim, independente do modelo e potência, mesmo as mais simples e comuns podem surpreender quando recebem aquele trato na oficina. Por que não começar então com uma Honda CG 125 ano 1981?
Embora a Honda CG 125 seja tão popular e brasileira, como o arroz com feijão, nosso exemplo vem da França. Thomas Guiderdoni da oficina Kamaji foi o responsável por colocar o que achou de melhor na moto brazuka, que também foi vendida além das terras nacionais.
Segundo Thomas, era uma moto que já tem mais de 40 anos, mas ele ainda queria acentuar o lado vintage. Com isso, foram mantidos detalhes como o comprimento no nível do para-lama dianteiro, além da adição de uma placa retrô sobre a peça. Os aros também foram repintados de branco, bem à moda de certos veículos antigos.
De forma geral, o conjunto da moto se manteve bastante sóbrio. O motor de 125 cc ganhou principalmente o tom preto, em contraste com o cinza metálico. Existem ainda os realces com toques na cor cobre do couro do banco, além do tartan – tema principal no selim.
Segundo o customizador francês, o toque especial do banco se deve a um colega de trabalho da Kamaji, que presenteou Thomas com um estoque de tecidos Porsche com padrões escoceses. Também veio dali o pedaço de pele usado para fazer o estojo da bateria.
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Ainda falando em bateria, agora a antiga Honda CG 125 tem um chicote modificado, que alimenta uma unidade de controle Motogadget por meio de um conversor 6V/12V. Tudo isso para utilização dos discretas setas em LED da Shin-Yo. Enquanto isso, o mini velocímetro vem da Modification Motorcycles, assim como farol, luz, puxadores e silenciador…
Mas podemos notar a presença de outros acessórios nesta CG 125 customizada, que você encontrará facilmente ou até mesmo pode tentar fabricar com as próprias mãos. Thomas foi quem mesmo cortou e arredondou a carcaça da ignição, colocou uma buzina Malossi na entrada e fez o defletor do escapamento.
Como já devem ter notado, o tanque não é original, vem da CB 125 S. A peça foi pintada e recebeu uma grande inscrição da Honda e do ano de fabricação da máquina. Como o próprio customizador ressalta, é preciso dizer que a moto passaria facilmente por uma nova. Segundo o francês, foram tantas partes substituídas…
Na lista estão gaxetas, mangueiras, eixos, rolamentos, silenciadores, cabos, molas, parafusos de aço inoxidável, pontes, apoios de pés… Mas também pistão, vela e supressor, ou mesmo kit de corrente, por exemplo. Tudo isso no já conhecido monocilíndrico de 124 cm³, que oferece 11 cv a 9.000 rpm e 0.94 kgf.m a 7.500 rpm.
Além disso, as rodas receberam novos raios e foram calçadas com pneus da marca Duro. Os amortecedores foram trocados e o garfo baixou em 2 cm. O manche superior foi polido, assim como os comandos no guidão que por acaso são de metal. São estes pequenos detalhes, entre outros, que tornam esta moto japonesa – clássica no Brasil e customizada na França – uma fonte de inspiração!
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